sábado, 2 de março de 2013

Capitulo 14- Milk Shakes.






-Ah! Chega! -Disse Taylor arfando.
-Mas nós começamos a correr não tem nem maia hora. -Eu disse.
   Taylor passou lá em casa hoje me chamando para uma corridinha no Park Runner. O lugar é lindo, tem uma lagoa grande no centro do Park, vários banquinhos com casais, crianças e idosos sentados, um ótimo lugar para um pique nique.
-O que você acha de repormos essas calorias que perdemos com um copo de milk shake?! -Disse Taylor com os olhos brilhando.
-Você é louca mesmo. Tudo bem eu aceito.
   Atravessamos a rua de braços dados rindo e conversando. Entramos no King Ice. A sorveteria estava cheia. Costuma ficar assim nos finais de semana, principalmente hoje que é sábado. Foi difícil achar uma mesa, mas achamos. Sentamos nelas com nossos milk shakes hiper gelados e ficamos conversando.
-Taylor. -Eu começo. -Se lembra daquele dia que em que Nick e eu estávamos na sua rua você disse que estava afim de um garoto... Quem era?
-Ah, é passado, o garoto era um problema serio, mas já dei um jeito nisso. E por falar em Nick, olha quem está vindo.
   Olhei para trás e vi Nick vindo em direção a nossa mesa.
-Oi garotas. -Eles diz sorrindo e sentando na cadeira vazia na nossa mesa.
-Oi! -Diz Taylor.
-O que você está fazendo aqui? -Pergunto.
-Oi também Selena. Eu marquei de encontrar a Miley aqui.
   Oh oh. Miley. Se ela me visse junto com Nick de novo...
-Bem, eu e a Taylor já estamos de saída.
-Já? Mas chegamos agora...
-Sim! -Eu digo cortando Taylor.
-Mas...
-Taylor! Nós precisamos ir. -Eu digo.
-É..
-Tchau Nick. -Eu digo cortando a frase dele.
   Sai da sorveteria arrastando Taylor. Fora da sorveteria Taylor me pergunta:
-Mas o que foi aquilo?
-A Miley. -Eu disse. -Ela não gosta de mim. Estou evitando ao máximo discussões.
-O que vamos fazer agora?. -Disse Taylor.
-Eu vou para casa. Tenho umas coisas para fazer.
-Tudo bem. Eu vou continuar aqui. Quero da uma passadinha em umas lojas de roupas.
-O.k.
   Me despedi de Taylor e fui embora. O Park não era muito longe da minha casa. Uns vinte minutos a pé. Resolvi ir correndo, já que Taylor desistiu. Deixei meu playlist rolar enquanto corria. Só tenho mais um dia. Amanhã já tenho que ter essa senha ou Justin morre. Hoje vou abrir a caixa. Ontem eu tentei, mas ela tem um cadeado e eu não tenho a chave. Tenho que arranjar um jeito de abrir.
   Cheguei em casa exausta. Mas não tenho tempo pra descansso. Subo para meu quarto correndo. Ninguém está em casa. Brian deve ter levado minha mãe para passear. Hoje é seu dia de folga.
   Levanto  o colchão e pego a caixinha marrom e velha. Pego o alicate e tento arrebentar o cadeado. Tentativa falha. Pego um martelo e começo a bater na caixinha ate ela quebra e um papel sair de dentro dela.
   Pego o papel que pode salvar a vida de Justin. Mas não tinha uma senha dentro, tinha um endereço. Rua Balmore Jay n° 79.
   O que isso quer dizer? Não tenho tempo para pensar. Troco de roupa rápido e guardo o papel no bolso da minha calça.
   Vou para o ponto de ônibus e fico esperando o ônibus passar, depois te um longo tempo de espera ele passa. Essa rua fica no centro da cidade. Desço do ônibus e ando alguns quarteirões ate o endereço que estava no papel. A rua estava deserta, vou olhando casa por casa, loja por loja ate que acho o numero 79 em cima da porta de uma loja de velharia. Entro na loja, a porta bate no sininho em cima dela que anuncia a minha chegada. A loja fede a mofo e tem uma péssima iluminação. Não tem nenhum cliente dentro a não ser eu. Vou ate o balcão que está vazio e bato no sino.
    Um homem velho. careca e com um óculos imenso sai de dentro de uma sala e e vai ate o balcão.
-O que deseja queridinha? -O velho pergunta.
   Ai meu Deus. Como vou dizer para ele que preciso de uma senha de uma grande fortuna para salvar meu namorado.
-Eu quero uma coisa que acho que você tem.
   O velho me encara e então diz:
-Você me lembra uma pessoa. Um amigo meu que não vejo a tempo.
-Você deve está falando do meu pai.
-Seu pai se chama Ricardo?
-Sim!
-Você deve ser a filha dele. A muito tempo ele veio aqui e guardou uma coisa e disse que você iria precisar dela e que iria busca.
-Sim! -Eu digo rindo. Eu estou feliz! Eu consegui! Sem precisar contar o que está acontecendo.
-Só um instante que eu vou pegar.
   O velho volta para a sala de onde ele tinha saído. Enquanto isso pego meu iphone para ver a hora. Tinha varias ligações perdidas do policial James. Tento ligar para ele, mas cai na caixa de mensagens.
-Aqui. -Diz o velho trazendo uma caixinha minuscula, essas parecidas com as que ficam guardadas as alianças.
-Muito obrigada. -Eu digo pegando. -Quanto te devo?
-Nada. -O velho diz sorridente. -Estou apenas fazendo um favor para um grande amigo.
-Muito obrigada mesmo.
   O velho acena com a cabeça e eu saio da loja voltando para a rua deserta. Meu iphone toca. É o policial James ligando de novo. Dessa vez consigo atender.
-Alô?
-Selena? -A voz dela está tensa e nervosa. -onde você está?
-Na rua. Vim resolver algumas coisas.
-Droga! Volta para a casa agora! O Wilmer fugiu da prisão! Ele pode querer se vingar de você!
-Tudo bem! -Eu digo quase gritando. -Eu vou para casa agora!
-Faça isso e me espere lá.
-O.k!
   Desligo a ligação e guardo meu iphone no bolso da calça. Começo a correr. O ponto de onibus não está longe dali. Quando eu viro a esquina esbarro com alguém.
-Desculpa. -Eu digo ajeitando o cabelo.
-Está desculpada. -Eu olho para ver em quem esbarrei e meu sangue some do corpo. Wilmer estava parado na minha frente rindo.
   Me viro para tentar correr, mas sinto uma dor na minha cabeça e tudo fica escuro.

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