sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Capitulo 10- Zigue Zague




  Confusão. Isso define minha mente.  Desde que Demi saiu do meu quarto com anel que achei no cativeiro. Eu me recuso a desconfiar de Demi. Ela é minha desde a infância. Ela não iria me sequestrar. Tem que ter alguma explicação.
   Depois que Demi saiu me abalando completamente eu tomei um longe banho. Deitei na cama e peguei meu iphone para ligar para Nick. Ele não atendeu. Só tinha opção. Dormir. Amanhã na escola eu resolvo tudo. 
   Foi isso que eu fiz. Dormir. Só acordei no dia seguinte com o barulho do despertador. Arrumei-me e desci para a cozinha. Tomei café e tive uma conversa com minha mãe. Ela me deu uma carona até a escola. Desci do carro e me despedi. No gramado Taylor estava sentada no banco lendo uma revista de fofoca.
-Taylor! –Eu a chamei acenando.
   Ela sorriu para mim e me chamou para sentar ao seu lado.
-o que você acha de sairmos depois da aula? –Taylor me pergunta assim que sento ao seu lado.
-Tudo bem. –Olhei em volta. –Cadê a Demi? –Perguntei.
-Ela ainda não chegou. –Ela me respondeu. –Por quê?
-Ontem a Demi estava estranha, ela foi lá em casa e discutiu comigo.
-Mas qual foi o motivo?
-Ah... –Eu não podia contar nada para Taylor.
   O sinal toca. Ufa!
-Depois você me fala, vamos subir logo.
   As aulas foram longas, chatas e entediantes. Demi não foi para escola hoje. Por que? Mesmo com tudo que aconteceu ontem, eu ainda a amo. Tem que ter uma explicação para o anel dela está lá, vou descobrir.
   Durante o intervalo eu tentei ligar para Nick, mas ele não atendeu. Estou ficando preocupada.
   As aulas acabaram e Taylor estava me arrastando para o carro do pai dela.
-Não estou com vontade de sair hoje Taylor.
-Vamos! Estou precisando de bolsas novas! E esses sutiãs já estão ficando velhos.
-Tudo bem. –Eu sabia que não tinha como fugir. 
   Taylor entrou no carro eu sentei no banco da frente ao seu lado. Botamos o cinto de segurança e saímos em direção ás lojas do centro da cidade. Ligamos o radio, estava tocando uma musica da Britney. As pessoas que nós víamos deviam achar que éramos malucas. Duas garotas se balançando ao som alto de Britney. Eu estava rindo como não fazia a tempo. É bom sair com sua melhor amiga. Deveria voltar a fazer essas coisas. Tudo estava indo tão bem ate o meu celular tocar.
   Tirei o da mochila pensando que era Nick, ou até mesmo Demi. Mas não. Era o numero do sequestrador.
-Alô?
-Selena. –A voz robótica falou. –Parece que você e seu amiguinho conseguiram se salvar.
-Cretino! –Berrei.
-Com quem está falando? –Taylor me pergunta.
-Ah... C-com... Joe! É! O Joe. – Menti.
-Vamos ao o que interessa. –A voz robótica voltou a falar. –Eu quero a senha!
-Eu não sei onde está!
-Não brinque comigo. –A voz falou. –Eu tenho uma coisa que você quer, e você tem uma coisa que eu quero. Por que não trocamos?
-Eu já falei que não sei onde está.
-Resposta errada.
   Depois que o misterioso sequestrador disse isso ele desligou.
-O que Joe queira? –Taylor perguntou.
-Nada de...
   Fui interrompida pela batida do carro. O carro de Taylor mudou de pista fazendo zigue zague. Nós duas gritamos. Taylor conseguiu estabilizar o carro, mas outra batida fez com que tudo acontecesse de novo. Olhei para trás e vi um carro preto acelerando em nossa direção. Ele bateu de novo na traseira do carro da Taylor.
-O que está acontecendo? –Ela gritou desesperada tentando controlar o carro.
-Estão batendo no carro!
   Outra batida. Dessa vez quase saímos da pista.
-O que vamos fazer? –Taylor pergunta.
-Acelera! –Gritei.
   Ela acelerou o carro. O carro preto também acelerou. A pista estava ficando cheia de carros, mais movimentada. Taylor tinha que fazer manobras perigosas para não bater o carro. Como sairíamos dessa?
-Taylor! Eu tenho uma ideia! Mais você tem que ser rápida.
-Me fale!
-Estamos chegando na curva que leva a entrada do parque.
-Sim. –Ela respondeu.
-Quando estivermos chegando na curva você diminui a velocidade.
-Você esta maluca?
-Confie em mim.
   Quando estávamos chegando na curva Taylor diminuiu a velocidade. O carro vinha logo atrás da gente, muito veloz.
-E agora? –Ela perguntou olhando o retrovisor.
-Ao meu sinal você acelera.
-Tudo bem. –Ela respondeu.
   O carro preto aumentou a velocidade, e quando ele estava preste a bater em nós com toda força eu gritei:
-Agora!
   Taylor acelerou o carro.
   Quando Taylor acelerou o carro, o carro preto passou por nós direto perdendo o controle. O carro preto fui direto para o canteiro de flores fora estrada capotando.
-Conseguimos! –Disse Taylor ainda apavorada.
-Não para! –Eu disse. –Vamos sair logo daqui.

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